X. A NOVA RELAÇÃO COM O SABER
O saber esta ligado a nova perspectiva de educação atráves da formação da cibercultura, ou seja, é a mudança da relação que estamos vivendo com os saberes. É um nova forma de trasmitir conhecimento para as pessoas, através das tecnologias educacionais. Esta trasmissão pode ser feita de várias formas, como exemplo, o acesso a informação e os novos estilos de raciocinio e de conhecimento. Com esta nova perspectiva tecnológica de educação, várias pessoas compartilham entre elas, aumentando a inteligência coletiva.
Com a grande velocidade das inovações tecnológicas e também as mudanças no mundo do trabalho e a proliferação de novos conhecimentos como fatores que questionam os modelos tradicionais de transmissão dos saberes, há duas reformas necessárias para este tipo de sistema de educação e formação. A primeira é o ensino a distância, feita atráves das hipermídias ou redes de comunicação interativa, que forma um novo estilo de pedagogia onde o professor e incentivado a animar o intelecto dos seus grupos alunos ao invés de ser fornecedor direto de conhecimento. A segunda reforma é sobre a experiência adquirida neste ensino a distância, ou seja, o ciberespaço faz com que estes grupos de alunos possuam sistemas automatizados para seu conhecimento, contribuindo para uma nova economia do conhecimento.
Diante disso, a maior fonte de conhecimento é a internet, onde é encontrado dentro do ciberespaço, ou seja, um conjunto de documentos (World Wide Web), na qual transformará em uma estrutura de informações para as pessoas. Isso quer dizer que a internet é hoje uma comunicação direta, por correio eletrônico ou outra forma digital na qual se transforma em um grande meio de conhecimento para qualquer pessoa. Nesta mesma perspectiva, a World Wide Web inova e se tranforma permanentemente, onde as informações se multiplicam, facilitando e ajudando a todos.
Os processos de aprendizagem tradicional tornam-se de certa forma obsoletos em função de uma série de fatores, entre eles a necessidade de velocidade de surgimento e de renovação dos saberes; nova natureza do trabalho, cuja parte de transação de conhecimentos não pára de crescer e o ciberespaço suportando tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas.
XI. AS MUTAÇÕES DA EDUCAÇÃO E A ECONOMIA DO SABER
Os paradigmas educacionais estão sendo quebrados face às exigências de se levar às pessoas a um novo campo de saber, é a nova formação de aprendizado de conhecimentos e de repassá-los. As novas tecnologias educacionais inseridas nas mutações no processo educacionais fazem parte de um novo contexto de inserção de metodologias de ensino, contribuindo no surgimento de suportes pedagógicos modernos, criando um novo papel para o professor e dando um novo conceito de que seria ensino, gerando oportunidades mais imediatista de aquisição cognitiva.
Com as novas exigências da sociedade atual leva as instituições de formação do professor a se posicionarem para atender as diferentes metodologias, ao exercício da pesquisa no cotidiano da prática pedagógica, respeitando os diferentes saberes dos alunos, as diferenças individuais, possibilitando ao docente em formação o senso crítico, diante das diversidades da vida moderna. Hoje ser professor exige uma postura ética, inclusiva, tratando todos em em igualdade e solidariedade, a reflexão da própria prática pedagógica, estando aberto às novas possibilidades de oferecer ao aluno diferentes espaços de aprendizagem, cuidando da aprendizagem do aluno, inserindo-o no mundo real, contextualizado.
Através destas inovações tecnológicas onde o professor terá que se modificar, transformando-se em um “animador” da inteligência coletiva do grupos, aparece a forma da aprendizagem cooperativa (meio mais eficaz no domínio da educação pela inteligência coletiva), ou seja, o compartilhamento de documentos e correios eletrônicos em que os professores e estudantes partilham informações entre eles.
Outro ponto de vista a ser abordado é na economia do saber, com estes avanços tecnológicos o acesso a educação ficou mais efetivo, chegando a classes onde não tinha educação adequada. Esta nova forma de acesso a educação também levou a uma redução de custos para estas famílias. Mas a grande questão da cibercultura, tanto no plano de redução dos custos como no do acesso de todos à educação, não é tanto a passagem do “presencial” à “distância”, nem do escrito e do oral tradicionais à multimídia. É a transição de uma educação e uma formação estritamente institucionalizadas para uma situação de tr oca generalizada dos saberes.
XII. AS ÁRVORES DE CONHECIMENTOS, UM INSTRUMENTO PARA A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO
A idéia das Árvores de Conhecimentos, consiste em um programa de informática criado para que os membros de uma determinada comunidade possam revelar suas qualificações e habilidades e mostrá-las à sociedade.
As Árvores de Conhecimentos são uma hipótese de democracia que se encaixa na atual sociedade, voltada para a informação e a comunicação rápida. Além disso, são um projeto para o futuro, a ser implantado a longo prazo, à medida também que o acesso aos novos meios tecnológicos se torne mais amplo.
As árvoes se estruturam a partir de pequenos símbolos que representam os saberes elementares de cada indivíduo, que são atribuídas às pessoas depois de realizada uma espécie de prova, que pode ser um exercício de simulação, de memória, entre outros. Tais saberes não necessariamente são classificados por sua validade acadêmica formal. Desse modo, o indivíduo é valorizado por aquilo que ele sabe, por suas competências, e não por aquilo que ele não sabe. Este conjunto é uma representação gráfica dos saberes de cada indivíduo. A intenção é de tornar visível o espaço dos saberes em uma comunidade e a identidade de cada pessoa nesse espaço. A formação de uma árvore em um determinado grupo possibilita que o coletivo humano, até então existente só no plano ideal ou virtual, se organize efetivametne em uma comunidade de saber, cuja representação gráfica, por sua vez, é a Árvore de Conhecimento, nascida a partir dos princípios de auto-organização, de democracia e de livre troca de saberes entre indivíduos.
Uma determinada Árvore de Conhecimento criada um grupo de pessoas ou uma sociedade específica pode atender à demanda de empregos das empresas ali estabelecidas, criar um registro de como um grupo de pessoas poderia se organizar em torno de suas habilidades e competências, formando cooperativas de trabalho, por exemplo, ou mesmo mostrar quais saberes deveiam ser mais explorados e quais poderiam ser mais desenvolvidos ou aprofundados.
É uma idéia inovado

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA
Resenha
Aluna: Fernanda Carolina Quintela Franca
RA: 0710731
Disciplina: Tecnologia e Educação
Profº : Luis Otávio
Segundo Pierre Lévy a relação com saber sofreu uma mudança na era atual, relacionada ao surgimento e da renovação dos saberes e savoir-faire, além da nova natureza do trabalho e o ciberespaço. Essas novas formas de tecnologias intelectuais favorecem a novos estilos de raciocínio e de conhecimento e novas formas de acesso a informação. Dessa forma não cabe mais se pensar o que se deve aprender com antecedência, uma vez que, constantemente socializam-se novos saberes, de maneira ampla e reorganizada conforme a necessidade, o contexto e objetivo do indivíduo ou grupo a que pertence.
Muda-se então a postura do professor, que passa de transmissão dos saberes para um incentivador da construção coletiva do mesmo. Além disso, é importante ressaltar que as experiências vividas pelos indivíduos são grandes contribuintes para o processo de construção do conhecimento, ou seja, os saberes não - acadêmicos.
Nos meios eletrônicos tudo se encontra no mesmo nível, não há hierarquia, todavia cada um é um agente de seleção, o qual se pode ramificar ou bifurcar parcialmente o assunto estudado ou discutido. Com isso, esse assunto torna-se amplo e mais proveitoso. Cada indivíduo ou cada grupo pode contribuir e assim ministrar o saber ou difundido em um sistema de comunicação de grande acessibilidade por todos, por meio do dinamismo. As comparações com sistemas tradicionais são fatais, é possível compará-las de maneira metafórica com o uso da tecnologia como uma forma de navegação no conhecimento. Já o sistema tradicional, apresenta-se como metáforas pirâmides, as quais se deve escalar o saber dentro de um sistema fixo e fechado, com hierarquias imóveis de antigamente. Esse tipo Fe sistema não tem mais tanta valia, uma vez que limita todo o processo.
Para aumentar e transformar capacidades cognitivas humanas, a informática exterioriza parcialmente essas faculdades em suportes digitais, compartilhando e reforçando os processos de inteligência coletiva. As técnicas de simulação, em particular aquelas que utilizam imagens interativas, não substituem os raciocínios humanos, mas prolongam e transformam a capacidade de imaginação e de pensamento. De modo que contribui de maneira positiva para o desenvolvimento das mesmas.
Entre os novos modos de conhecimento ocasionados pela cibercultura, a simulação ocupa um lugar central. Trata-se de uma tecnologia intelectual que amplifica a imaginação individual, potencializando um aumento da inteligência do indivíduo e permite aos grupos que partilhem todo esse processo e os seus resultados, negociem e refinem modelos mentais comuns, qualquer que seja a enredamento deles.
Nesse novo contexto, uma forma de aprendizado deve ser aperfeiçoada ao cotidiano da educação. O Ensino Aberto a Distância – EAD, que utiliza de recursos como mídias e redes de comunicação interativa, além dos vários recursos oferecidos por esse novo paradigma. Audiovisual, “multimídia” interativa, ensino assistido por computador, televisão educativa, cabo, técnicas clássicas de ensino a distância repousando essencialmente em material escrito, tutorial por telefone, fax ou internet, todas essas possibilidades técnicas, mais ou menos pertinentes de acordo com o conteúdo, a situação e as necessidades do “ensinado”, podem ser testadas.
Segundo Lévy, as novas tecnologias têm levantado diferentes discussões no âmbito educacional. Seja essa como um suporte de ensino, ou como um substituto do professor, ou até mesmo como um instrumento de ensino. Todavia, o autor defende um outro tipo de discurso sobre esses instrumentos, como ferramenta de ampliação, de divulgação, de construção do conhecimento de maneira coletiva, de facilitador de tarefas, de transformação da civilização.
É preciso que tenhamos consciência dessa mudança para que possamos acompanhar novos métodos de ensino, bem como entender que não cabe mais na era atual um ensino apenas institucionalizado, mas sim, um ensino amplo, generalizado e coletivo.
Segundo o autor, a idéia de aprendizagem não se limita apenas ao tempo de escolarização, afinal, mesmo na vida profissional o indivíduo aprende e inova constantemente seu ofício, conseqüência do mundo globalizado e instável ao qual estamos inseridos. Dessa maneira, as pessoas precisam estar constantemente aprendendo e aperfeiçoando distintas “competências”, de modo a ter uma formação contínua. Ainda pêra ele, o trabalho é uma forma de aprendizagem constante na vida do sujeito, de modo que a produção integra-se com a formação profissional do mesmo.
O ritmo de evolução dos conhecimentos está mais a frente do ritmo de formação acadêmica, sendo assim, é necessário que acompanhemos esse compasso. Como os indivíduos aprendem mais fora do espaço acadêmico é então preciso que, as instituições pratiquem métodos de reconhecimento dos saberes e de savoir-faire.
A evolução do sistema de reconhecimento está diretamente ligada à formação dos sujeitos. É importante que além de utilizar as novas tecnologias na educação e na formação, realiza uma mudança nos mecanismos de validação das aprendizagens. Dessa forma, seria possível que esse “novo tipo de educação” permitiria que todos os sujeitos envolvidos nesse processo acompanhassem e participassem de uma aprendizagem personalizada de maneira ativa alcançando a todos os objetivos delineados pelos envolvidos.
NOME: ALINE MOULIM DA SILVA DE NORONHA
06° PERIODO PEDAGOGIA-MANHÃ
RESENHA:
X.A NOVA RELAÇÃO COM O SABER
Com os avanços tecnológicos a educação passou por uma serie de mudanças necessárias para readaptar aos tempos modernos e aos novos interesses. Uma nova competência de ensinar surgiu, e a idéia do saber no século XVIII onde pequenos grupos de homens acreditavam dominar “todo” o conhecimento e foi substituída pela a concepção que tudo é constantemente renovado, adicionável e inacabado.Esses novos modelos e formas de ensinar foram um mecanismo criado para atender as necessidades da classe trabalhadora; que antes seguia os mesmos ofícios ensinados de geração a geração, mas com a revolução industrial se viu obrigado a se aperfeiçoar e adquirir conhecimentos para enfrentar as exigências do mercado de trabalho. Esses conhecimentos que até então somente a elite detinham, passaram a ser fragmentados e os meios tecnológicos contribuíram para que a informação chegasse a todos. O que antes era mandado por carta, hoje é transmitido por email, as gavetas de papéis abarrotadas de informações foram substituídas por pastas em computadores com memórias intermináveis, e as tradicionais salas de aula por sistemas que transmitem aulas em tempo real em rede. Um exemplo é o EAD ( ensino aberto a distância), uma nova modalidade de aprendizagem com uma pedagogia diferenciada, que mantêm os alunos em trabalho coletivo, conectados à rede e em busca de uma formação adequada. Esse tipo de ensino é inovador, personalizado, dinâmico e de melhor acesso e estimula tanto o professor quanto os alunos a se renovarem, atualizarem. Os conhecimentos trazidos pela Cibercultura ampliam o conhecimento e permite que demais participem, aumentando a inteligência coletiva. A tecnologia não veio criar uma “inteligência artificial” e sim auxiliar de um modo mais organizado e rápido os saberes. Não há uma substituição da inteligência humana e sim uma contribuição, para armazenar tantos tipos de conhecimentos, “Tanto no plano cognitivo como no da organização do trabalho, as tecnologias intelectuais devem ser pensadas em termos de articulação e de criação de sinergia, e não de acordo com o esquema de substituição” (LEVY- pag 165). Diante ao caos informacional, a informática é uma inteligência coletiva e não uma guerra travada com a igualdade ou superioridade da inteligência humana. Assim como o educador media o conhecimento para que o aluno aprenda, o ciberespaço se torna ponte para a inteligência coletiva da humanidade.
XI.AS MUTAÇÕES DA EDUCAÇÃO E A ECONOMIA DO SABER
A constante busca de uma formação principalmente da classe média/ baixa, fez com que surgissem novas maneiras de aprender com um custo mais baixo e acessível, sem diminuir a qualidade de ensino, tendo um ensino também com qualidade superior mais personalizado. Os cursos precisam corresponder às necessidades reais dos alunos e ser flexíveis. O ensino a distância exige que, o professor além de ser um mediador de conhecimento, tenha uma postura de incentivo a aprendizagem muito mais globalizada, com a troca de saberes, e manuseio de recursos modernos. Isso seria uma perspectiva da inteligência coletiva no domínio educativo, uma aprendizagem cooperativa, onde professores e alunos compartilham informações e aprendem ao mesmo tempo. Para acompanhar as mudanças da civilização, é necessária uma reformulação nas instituições, quanto nas empresas, sem usar-se da falsa ideologia de que a máquina substitui o homem, e sim que a tecnologia acrescenta aquilo que já existe.
A questão democrática do saber é levada em consideração. Escolas primárias, secundárias, e universidades oferecem aos estudantes possibilidades de se informatizar pela internet. Porém o ato de educar vai além do acesso a internet disponível sem certos campos, os poderes públicos para garantir uma verdadeira igualdade, precisaria garantir e disponibilizar a todos uma educação de qualidade, ensinando como participar do ciberespaço,com uma atitude continua e organizada. O modo Taylorista repetitivo de trabalho foi substituído por trabalhadores cada vez mais dinâmico, que procuram se atualizar e são constantemente cobrados e incentivados pelo próprio empregador a renovarem e se informarem, e hoje com a possibilidade dos cursos à distância há também a praticidade de se estudar em casa ganhando tempo.
XII.AS ÁRVORES DE CONHECIMENTOS, UM INSTRUMENTO PARA A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO
Todo esse aparato novo de reconhecimento do saberes e competências, ligados as novas tecnologias e visando um conhecimento mais coletivo, atualiza a nova relação com o saber. Um dispositivo organizado, um mapa dinâmico, consultável na tela, seria a árvore do conhecimento, no qual cada comunidade faz crescer uma árvore diferente com suas multiplicidades organizadas em competências reconhecidas e validadas no sistema escolar e universitário clássicos.
A árvore de uma comunidade cresce automaticamente por meio de um programa que se atualiza de acordo com as necessidades que surgem em tempo real. Como uma divisão os saberes, a árvore do conhecimento é dividida de acordo com categorias. Os saberes básicos seriam colocados no tronco, os saberes mais especializados de fim de curso formariam as folhas, já os galhos reuniriam as competências dos indivíduos. As árvores são formadas de acordo com cada comunidade, e refleti a experiência coletiva.
O espaço do saber não há divisões entre disciplinas, níveis e/ou cursos. É uma reorganização permanente de acordo com os contextos e os usos. Nesse espaço, cada individuo possui um “brasão”, uma imagem pessoal das comunidades que participam, podendo dessa forma participar e elaborar suas próprias estratégias de aprendizagem onde os alunos expõem suas experiências profissionais e/ou sociais. Os alunos passam então por diversas culturas e especificidades, propondo uma abordagem universa, mas sem a totalização, tendo acesso às várias “mãos” nas diferentes comunidades
NOME:NATÁLIA S. ALVIM GOMES / PEDAGOGIA-MANHÃ 06° PERIODO
X.A NOVA RELAÇÃO COM O SABER
Com os avanços tecnológicos a educação passou por uma serie de mudanças necessárias para readaptar aos tempos modernos e aos novos interesses. Uma nova competência de ensinar surgiu, e a idéia do saber no século XVIII no qual pequenos grupos de homens acreditavam dominar “todo” o conhecimento; foi substituída pela a concepção que tudo é constantemente renovado, adicionável e inacabado.
Esses novos modelos e formas de ensinar foi um mecanismo criado para atender as necessidades da classe trabalhadora; conhecimentos que antes eram exclusivo da elite, passou a fragmentado e os meios tecnológicos contribuíram para que a informação chegasse a todos.
A era digital, os computadores e a rede facilitaram para que a informação fosse mais a acessível a todas as classe..Um exemplo é o EAD ( ensino aberto a distância), uma nova modalidade de aprendizagem com uma pedagogia diferenciada, que mantêm os aluno em trabalho coletivo, conectados à rede e em busca de uma formação adequada.Esse tipo de ensino é inovador e estimula tanto o professor quanto os alunos a se renovarem, com o intuito de um ensino e aprendizagem mais personalizado, dinâmico e disponível.
Para Lévy esse declínio das formas até então consideradas naturais, são o reflexo de uma sociedade voltada a tecnologia, mas que não substitui os raciocínios humanos, apenas os saberes agora passam a ser armazenados e acessíveis de uma maneira mais democrática.
A tecnologia não veio criar uma “inteligência artificial ”e sim auxiliar de uma modo mais organizado e rápido os saberes; verifica-se portanto que a tecnologia é uma ferramenta para auxiliar o que seres humanos não há como armazenar, diante tantos saberes. Diante ao caos informacional, a informática é uma inteligência coletiva e não uma guerra travada com a igualdade ou superioridade da inteligência humana.
XI.AS MUTAÇÕES DA EDUCAÇÃO E A ECONOMIA DO SABER
A constante busca de uma formação principalmente da classe média/baixa, fez com que surgisse novas maneiras de aprender pelo um custo mais baixo e acessível. A questão seria como diminuir os custos sem diminuir a qualidade de ensino;uma questão resolvida com as escolas e universidades “virtuais”, que fornecem um ensino mais barato , assim como no seu funcionamento.
A demanda quantitativa de pessoas com o intuito de se graduar, refletiu na demanda de um ensino também com uma qualidade superior e mais personalizado; os cursos precisam corresponder as necessidades reais dos alunos e ser flexível.
O ensino a distancia exige do professor além de um mediador de conhecimento, uma postura de incentivo a aprendizagem muito mais globalizada, com a troca de saberes, e manuseio de recursos modernos.Isso seria uma perspectiva da inteligência coletiva no domínio educativo, uma aprendizagem cooperativa, onde professores e alunos compartilham informações e aprendem ao mesmo tempo.
Para acompanhar as mudanças da civilização,é necessário uma reformulação nas instituições, quanto nas empresas, essa mudança e busca pelas novas formas de trabalho, ocorreu devido a necessidade de adquirir competências durante a vida.
O modo taylorista e repetitivo de trabalho foi substituído por trabalhadores cada vez mais dinâmico, que procuram se atualizar e são constantemente cobrados e incentivados pelo próprio empregador a renovarem e se informarem.A idéia seria sancionar uma qualificação dos indivíduos, validando os saberes em geral, mesmo aqueles menos formais.A evolução do sistema de informação deveria ser associada ao sistema de reconhecimento dos saberes, contribuindo para a experiência profissional. Isso mudaria também a cara da pedagogia,focando em uma pedagogia de exploração coletiva.
Essa pedagogia atenderia as diversas necessidades do individuo, do meio em que sem vive, e no mercado de trabalho.Os trajetos de aprendizagem seria mais personalizado de forma que atendesse as necessidade reais e interesses de cada um.No futuro modos de reconhecimento do saberes e competências serão expostos a rede , dessa forma a comunicação por meio do ciberespaço pode ser bastante útil, pois os problemas de gestão das competências se não forem resolvidos, ao menos atenuados.
XII.AS ÁRVORES DE CONHECIMENTOS, UM INSTRUMENTO PARA A INTELIGENCIA COLETIVA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO
Todo esse aparato novo de reconhecimento do saberes e competências, ligados as novas tecnologias e visando um conhecimento mais coletivo, atualizam a nova relação com o saber.
Um dispositivo organizado , como se fosse um mapa dinâmico, consultável na tela, seria a árvore do conhecimento, no qual cada comunidade faz crescer um árvore diferente com suas multiplicidades organizadas em competência.As competências seriam reconhecidas , mesmo aquelas não validadas no sistema escolares e universitários clássicos.
A árvore de uma comunidade cresceria automaticamente por um programa, que se atualizaria de acordo com as novas competências de uma comunidade surgisse; em tempo real.
Como uma divisão os saberes, a árvore do conhecimento seria dividida de acordo com categorias.Os saberes básicos seriam colocados no tronco, os saberes mais especializados de fim de curso formariam as folhas, já os galhos reuniria as competências dos indivíduos.
As árvores seriam formadas de acordo com cada comunidade, e refleti a experiência coletiva, o espaço do saber não haveria divisões entre disciplinas, níveis, cursos.Seria uma reorganização permanente de acordo com os contextos e os usos.
Nesse espaço do saber, cada individuo possuiria um “brasão” uma imagem pessoal das comunidades que participam, podendo dessa forma participar e elaborar suas próprias estratégias de aprendizagem.No brasão dos estudantes também seria possível acrescentar sua experiência profissional ou social .
Esse sistema corresponde as características e valores variáveis, de acordo à cultura local,as arvores terão aspectos diferenciados , e os alunos poderão passar passar por diversas culturas e especificidades, propondo uma abordagem universa, mas sem a totalização já que a organização do conhecimento não são fixados e tem acesso a varias “mãos” nas diferentes comunidades .

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